domingo, 24 de julho de 2011

''Era uma final de campeonato''

Texto emocionante descrevendo o encontro entre Miranda Kassin e Amy Winehouse durante o SUMMER SOUL FESTIVAL (15/01/2011)

Miranda:


A chuva que caiu no dia anterior atrapalhou a nossa passagem de som. Água e rajadas de vento inundavam o palco de meia em meia hora fazendo os técnicos correrem com lonas pra cobrir os equipamentos. Às 20 para as dez subimos eu e o André Frateschi para acertarmos as nossas vozes. Por conta da lei do silêncio, tivemos que parar a passagem às 22h. Conclusão: não houve tempo suficiente, nada ficou pronto. 


Seguimos de volta pra casa com um silêncio cheio de expectativa na van. Será o som vai estar bom? Será que vai chover? Será que o público vai gostar? Será que a Amy vem? Fui pra cama com todas essas perguntas. E sono, nenhum.


O sábado amanhece resplandecente e as nuvens que aparecem não estão tão carrancudas como de costume. Saí para acerto dos últimos detalhes do figurino e às 15h toda a trupe reunida em casa parte para o Anhembi. No caminho, as fichas começam a cair. Finalmente havia chegado o dia tão esperado por mim e pelo André. A sensação era de um dia perfeito.


Enquanto o Denylson fazia o meu cabelo e maquiagem, os meninos da banda tocavam o set do show no camarim. A ideia era entrar a plenos motores. No meio daquilo tudo lembrei (como se fosse possível esquecer) que depois de mim, no mesmo palco, usando quiçá o mesmo pedestal que eu, estaria Amy.


Missão: conhecer Amy. Ela foi a cantora que marcou a virada na minha carreira de cantora. Sempre fui fã de soul e blues. Pela música, frequentei igrejas protestantes durante os 5 anos em que morei no EUA. Com o aparecimento da Amy e os holofotes voltados novamente para o soul, achei o meu caminho como intérprete e me encontrei esteticamente com o que mais amo. Minha ansiedade então se dividiu em fazer o show, e tentar conhecer a Amy.


Faltando um minuto pro show começar, estava ainda no camarim. Saí correndo rumo ao palco arrumando os últimos detalhes. Fizemos a nossa tradicional roda e o André fez a preleção. A sensação era de final de campeonato. Finalmente, entramos no palco. Sabíamos que tínhamos a grande função de aquecer motores. 


Quando a noite (com direito a lua brilhando do lado palco) enfim se instalou, foi subindo a segunda ansiedade do dia. Comecei a conversar com todo mundo que conheço da produçao pra saber notícias da Amy. Ao final do show da Janelle, fui de vez pro backstage. Estava decidida a fazer o que fosse preciso pra trocar uma palavra com ela, tentar dizer o tamanho do meu amor. Coisa de fã alucinada, fazer o quê?


Começou a correr um boato que ela não queria sair do quarto, que eram dez pessoas tentando convencê-la a fazer o show... Comecei a ver a preocupação nos rostos dos produtores. Por um momento achei que ela não viria. Então de dentro do Sambódromo vejo as giroflex dos batedores de polícia iluminando a Olavo Fontoura. Logo o portão se abre e os músicos descem em direção ao palco. Saí correndo cumprimentando um a um agradecendo por estarem ali. Era quase uma havaiana recebendo os turistas com um colar de flores e dizendo "Aloha!". Os últimos da fila eram Zalon e Heshima, os incríveis backing vocals/conselheiros. Eles estavam cantarolando alguma linha de uma música e eu: "Cadê ela!?" E o Zalon pra mim: "Ela entra pelo outro lado! Sai correndo que você consegue!"


Lá fui eu ainda de salto, me infiltrar no meio da segurança. Só eu no meio de 50 homens de preto, motos da polícia e carros. Os seguranças apontavam pra mim e diziam: "Watch her! Watch her!". Expliquei que era inofensiva, e quando ela sai do carro cercada por todos os lados, o André aparece atrás de mim e me ergue nos braços, eu rápido gritei: "Baby, I love you!" Ela então virou o rosto, me mandou um beijo com a ponta dos dedos e seguiu para o palco. Morri. Ou melhor, nasci. No final as únicas gotas que caíram na noite foram as minhas lágrimas enquanto ela cantava Me and Mr Jones.

Miranda Kassin faz concorrido show-tributo à Amy Winehouse



 Rosas vermelhas espalhadas pelo palco, vestido preto, óculos escuros e um copo de uísque. Foi essa combinação “fúnebre” que Miranda Kassin escolheu ao apresentar um concorrido show-tributo à Amy Winehouse na madrugada deste domingo (23). A cantora cover da artista roda por São Paulo há três anos com o bem-sucedido espetáculo I Love Amy.
Apesar de o show estar marcado para a 1h, desde às 23h era possível ver uma pequena aglomeração ao redor do Studio SP, que cobrou R$ 30 de entrada. Boa parte do público era formada por fãs de Amy, que souberam do tributo pelo noticiário e foram ali prestar homenagem à artista de 27 anos, encontrada morta neste sábado (22)m em Londres. Segundo uma funcionária da casa, a partir das 17h houve uma procura “nunca vista antes” pelos ingressos da apresentação agendada há semanas. A capacidade máxima do local é de 500 pessoas.
“Soube que ela morreu do nada, fui ver o que tinha de bom na [Rua] Augusta e demos sorte”, comentou o publicitário Tarcus, que foi acompanhado de um grupo de amigos e estava na fila desde a meia-noite.
O clima do lado de fora do Studio SP não era de luto. Não havia cantoria, muito menos mulheres maquiadas com olhos de gatinha ou com o “penteado colmeia” que tornaram a artista conhecida. O que se via eram diversos grupos de amigos tomando cerveja tranquilamente. “A gente veio relembrar os bons momentos da carreira dela”, definiu a jornalista Mônica Moreira, de 45 anos. “O legado que ela deixará é o potencial de sua voz. As letras que ela escreveu também, como ‘Rehab’, que fez de coração”.


Miranda Kassin que anima a cena musical paulista cantando hits da estrela britânica (Foto: Divulgação )
Se o público estava a fim de diversão, o mesmo não se pode dizer de Miranda Kassin. Antes do show, que atrasou e só começou às 2h, a cantora concedeu diversas entrevistas, sempre com a mesma expressão de luto.
A postura se repetiu no palco, que teve uma rápida introdução do ator André Frateschi, baterista da banda de apoio, marido de Miranda e cover de David Bowie nas horas vagas. “Hoje é um dia muito peculiar para a gente e certamente vai ser o show mais difícil que a gente já fez. Tem bastante banda e DJ ao redor do mundo prestando homenagem à Amy esta noite, então vamos acender mais uma luzinha”, pediu, antes de cantar “My girl”. O hit dos The Temptations serviu para chamar a cantora até o palco.


Miranda abriu com “Addicted” e “Stronger to me”, canções menores do repertório de Amy que não provocam grande impacto no público. Com a voz embargada, ela termina as canções, pede uísque e óculos escuros para a produção e avisa: “já chorei bastante, daqui pra frente é só alegria”.
Com o sucesso “You know I’m no good” acontece o primeiro momento de interação. O refrão é cantado em uníssono, um homem na frente do palco chora e canta com os olhos fechados. Ela termina a canção e pergunta ao público qual música deve cantar. “Rehab”, escuta, mas opta por “Back to black”, outro hit de Amy. Dá certo, mas o que vem depois é um repertório que atira para todos os lados.
Apesar de ser vendido como um show-tributo e realmente ser calcado inteiramente no álbum “Back to black”, Miranda canta de Quincy Jones “Miss celie’s blues” a The Doors (“Light my fire”). Nem Britney Spears (“Toxic”) fica de fora.
Essas covers, que jamais passariam pela boca de Amy, deixam uma má impressão em relação ao projeto. “Tenho uma consciência tranquila, sei que as pessoas podem ter uma opinião equivocada sobre o espetáculo. É um projeto que existe desde 2009”, defende-se Miranda.
A cantora revela que não pretendia continuar com o show, pois até o final do ano deve lançar um álbum solo. Mas... “O intuito sempre foi focar na minha carreira de intérprete, agora seria na de compositora. Mas, sei lá, fui pega muito de surpresa [com a morte]. Seria muito triste parar com o projeto”.




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Em entrevista ao R7, Miranda fala sobre a morte de Amy e o show de tributo.

R7 - Agora, com a morte de Amy você pretende continuar com o show de tributo?


Miranda Kassin - Essa é uma pergunta difícil de responder. Ainda não sei o que vou fazer, mas acredito que a melhor 
maneira de homenageá-la é continuar com o show, continuar divulgando a obra dela.


R7 - O show deste sábado (23) já estava marcado há três meses. Como você conduzirá esta noite?


Miranda - Ainda não parei pra pensar nisso, mas com certeza será a maior e a mais dolorida homenagem que farei.


R7 - Qual foi sua reação ao saber da morte de Amy?


Miranda - Na hora fiquei chocada, não conseguia acreditar. Com o show marcado para esta noite, não sei como eu vou lidar, 
mas os fãs vão me ajudar a conduzir o espetáculo de hoje.

terça-feira, 5 de julho de 2011

DÊ - Clipe Oficial


Video Clipe oficial de Dê, dirigido por Mika Lins e Sergio Glasberg. A música é parte do disco Hits do Underground produzido por Plinio Profeta. Participação especial de Tatá Aeroplano.

domingo, 3 de julho de 2011

MIRANDA KASSIN E ANDRÉ FRATESCHI - Na Radio TRIP FM



Entrevista sensacional ... Vale a pena conferir !!!



     O programa recebe Miranda Kassin e André Frateschi, que vão falar sobre sua relação nos palcos e fora deles, o amor pelos covers e a carreira que agora dividem em seu novo projeto. Ela é a voz que faz a festa dos paulistanos como Amy Winehouse nos shows do projeto I Love Amy. Ele despontou na noite de São Paulo como o líder da banda Heroes, de tributo ao grande David Bowie. Juntos, em setembro de 2010, formaram uma dupla para fazer versões de suas músicas favoritas e gravaram Hits do Underground, disco independente que traz um repertório que vai de Os Mulheres Negras a Wander Wildner, passando por Vanguart, Rubinho Jacobina, Curumim e Ludov.
"Há muito tempo eu queria fazer alguma coisa solo, que mexesse comigo. E o André me incentivou muito nisso. E na época apareceu a Amy Winehouse e eu fiquei enlouquecida com o trabalho dela", revelou Miranda sobre o trabalho que lançou seu nome no circuito independente de São Paulo. "E desde 2008 até hoje os shows continuam lotando. E conforme o show foi evoluindo foi ganhando uma música da Etta James, de Sharon Jones e assim por diante. E aí esse sucesso foi só aumentando. 
O casal também falou sobre a relação pessoal encontrar a relação profissional. Sempre com muito bom humor, André e Miranda brincam com os dias onde acabam discutindo por qualquer razão antes de entrar no palco e com a forma como a música faz com que eles superem qualquer dificuldade que apareça no relacionamento. Segundo André, o único problema é quando ele acaba apanhando no backstage logo antes de algum show ao lado da namorada.
"Já aconteceu de rolar um stress antes do show e a gente subir no palco ainda brigado. Era uma coisa meio Ike e Tina Turner, mas no caso quem apanha sou eu", brinca André, arrancando gargalhadas no estúdio. "É complicado quando isso acontece. Você sobe no palco e fica esperando aquela cumplicidade de sempre, que não rola porque as duas almas estão ali putíssimas uma com a outra", completou Miranda. "Quando a gente sai do palco depois de um show onde começamos brigados, já resolvemos o nosso problema."

Magrela Fever (Hits do Underground)


Eu me coço e saio fora.
Pensamento tá dormente.
Vida inteira pela frente, câmbio, quadra,
Marcha, freio, oleozinho na corrente.
De camisa amarelinha, com a magrelinha invocada,
cisco no olho, olha a brincadeira, guidon torto,
roda amassada, vou de qualquer maneira!
E eu assumo o risco e despisto com o meu riso,
na maciota, na boa, não vou ficar marcando toca
que a maldade corre solta.
Chinelo na maior categoria,
estilingando nas ladeiras se ajeitando com o dia
e me esparramo pelos buracos e histórias.
Riso, sinto o mel na mente,
sangue doce da vida nas sementes.
Lindo e leve vou levando
com a cabeça fria e o pé quente
e o coração bombando,
bombando,
bombando,
bombando,
bombando....
Acendendo as idéias,
(Ah) põe sebo nas canelas.
É fever na Magrela!
É fever na Magrela!
Acendendo as idéias,
(Ah) põe sebo nas canelas.
É fever na Magrela!
É fever na Magrela!
Acendendo as idéias,
(Ah) põe sebo nas canelas.
É fever na Magrela!
É fever na Magrela!
Acendendo as idéias,
(Ah) põe sebo nas canelas.
É fever na Magrela!
É fever na Magrela!

(Letra: Curumin, Video: YouTube - ShowLivre)

Deixe-se acreditar (Hits do Underground)


Eu quero um samba pra me aquecer
Quero algo pra beber, quero você
Peça tudo que quiser
Quantos sambas agüentar dançar
Mas não esqueça do seu trato
Da hora de parar
Só vamos embora quando tudo terminar
Eu vou te levar aonde você quer chegar
Eu tenho a chave nada impede a vida acontecer
Deixe-se acreditar
Nada vai te acontecer
Tudo pode ser
Nada vai acontecer, não tema
Esse é o reino da alegria
Esse é o reino da alegria
Esse é o reino da alegria
Tudo pode ser
Nada vai acontecer, não tema
Esse é o reino da alegria
Esse é o reino da alegria
Esse é o reino da alegria
Tudo pode ser
Nada vai acontecer
Eu quero um samba pra me aquecer
Quero algo pra beber, quero você
Peça tudo que quiser
Quantos sambas agüentar dançar
Mas não esqueça do seu trato
Da hora de parar
Só vamos embora quando tudo terminar
Eu vou te levar aonde você quer chegar
Eu tenho a chave, nada impede a vida acontecer
Deixe-se acreditar
Nada vai te acontecer
Tudo pode ser
Nada vai acontecer, não tema
Esse é o reino da alegria
(Letra: Mombojó, Video: YouTube - ShowLivre)

Dê (Hits do Underground)



Dê amor
Dê paixão
Dê espera
Dê esperma
Dê prazer
Dê fogo
Dê uma nela
De carinho
De sacanagem
De sarro
De fato
Dê amor
Dê segurança
De anca na anca dela
E amanheça de cabeça dentro dela


(Letra: Tatá Aeroplano, Video: YouTube - ShowLivre)

Zeitgeist (Hits do Underground)


Meu bem,
Todo mundo quer ser alguém
Da narcisa ao sadam hussein
Todo mundo quer ser feliz
Meu bem,
Todo mundo quer ser juiz
Ninguém na vida quer ter o fel
Ninguém quer ser na vida o réu
(refrão)
Bem que eu te disse que era tudo ilusão
Bem que eu te avisei que os teus sonhos eram em vão
Quando o mundo inteiro quer andar na contramão
Me pergunto por que ter razão
Meu bem,
Ninguém na vida quer ser ninguém
Defeito,ninguém quer ter nenhum
Ninguém nunca fez mal algum
E do gênio ao maior boçal
Todo mundo quer ser normal
Todo mundo quer ser legal
Bem que eu te disse que era tudo ilusão
Bem que eu avisei que os seus sonhos eram em vão
Quando o mundo inteiro quer andar na contramão
Me pergunto por que ter razão
Mas o mundo não tem moral
Não tem justiça, não tem motivo
Mas o mundo não tem bem ou mal
O mundo é apenas um globo azul
Que gira e gira
Bem que eu te disse que era tudo ilusão
Bem que eu avisei que os seus sonhos eram em vão
Quando o mundo inteiro quer andar na contramão
Me pergunto por que ter razão

(Letra:  Peri Pane / João Zilio / Daniel Xingú / Rafael Martine, Video: YouTube - ShowLivre)

Semáforo (Hits do Underground)


Hoje é terça-feira
O céu borrou a cor
Ó minha mão do céu
Ó meu pé do chão
Ó minha mão do céu
Ó meu pé do chão
(repete)
Eu não ouço vocês
Eu não ouço vocês
Eu não ouço vocês
Eu não ouço vocês
Só acredito no semáforo
Só acredito no avião
Eu acredito no relógio
Só acredito
Eu só acredito
Hoje é terça-feira
E o céu se põe debaixo do tapete
Um tesouro
Eu não acredito, eu não acredito, eu não acredito, eu não acredito não
Só acredito no semáforo
Só acredito no avião
Eu acredito no relógio
Acredito no coração
Não, não, não
Hoje é terça-feira
Hoje é terça-feira
Todos meus amigos
Todos meus amigos
Todos meus amigos
Todos seus amigos
Todos meus amigos
Todos meus amigos
Todos meus amigos
(Letra: HelioFlanders, Video: YouTube - ShowLivre)

220 volts (Hits do Underground)


Ele é black&decker
Ela white-westinghouse
Se conheceram no super
Na liquidação total
Dividem o apartamento
É sempre a mesma tensão
São sempre os mesmo defeitos
Todos de fabricação
Hoje eletrodomésticos vivem
Muito menos que antes
Por isso fazem da vida uma corrente
Ligados numa 220 volts!
Ele é black&decker
Ela white-westinghouse
Se conheceram no super
Na liquidação total
Transam arte moderna
Futurismo e bauhaus
Curtem eletro music
Ele tecno, ela house
Ele tecno, ela house
Hoje eletrodomésticos vivem
Muito menos que antes
Por isso fazem da vida uma corrente
Ligados numa 220 volts!
Ele é black&decker
Ela white-westinghouse
Se conheceram no super
Na liquidação total
Dividem o apartamento
É sempre a mesma tensão
São sempre os mesmo defeitos
Todos de fabricação
Hoje eletrodomésticos vivem
Muito menos que antes
Por isso fazem da vida uma corrente
Ligados numa 220
Ligados numa 220
Ligados numa 220 volts!
(Letra:  Peri Pane / João Zilio / Daniel Xingú / Rafael Martine, Video: YouTube - ShowLivre)



O dia em que seremos felizes (Hits do Underground)


Não vou mais ficar aqui sem compreender
Sei que tudo há de vir no seu devido tempo
Quem me dera dar o mundo pra você
E um pouco mais de paz
Mas, minha linda, hoje não será
Ainda o dia em que seremos felizes
Para sempre levarei comigo a sua dor
Para o caso de um dia você a esquecer
Se tudo parecer errado
E eu deixar poemas em seu gravador
Escuta
Sei que às vezes dá vontade de gritar
Não vou mais ficar aqui no meu cantinho
Se eu falar bem alto todos vão me escutar
E se eu cantar baixinho?
Mas em seu ombro deixa eu chorar
Até o dia em que seremos felizes
Vou te pegar a mão
Te levantar do chão
Te levantar do chão

(Letra: Mauro Motoki, Video: YouTube - ShowLivre)

Artista é o Caralho (Hits do Underground)



Eu sou bom de cama, sei fazer café
E ninguém reclama do meu cafuné
Mas... artista é o caralho, é o caralho!
Eu sou bom de bola, jogo com calor
Canto na viola sempre com amor
Mas... artista é o caralho, é o caralho!
Canto no banheiro sem vacilação
Já ganhei dinheiro na televisão
Mas... artista é o caralho, é o caralho!
Gosto de cinema, gosto de dançar
De fazer poemas em papel de bar
Mas... artista é o caralho, é o caralho!
Já entrei na lista de uma tal mulher
Que é capoeirista e tem samba no pé
Mas... artista é o caralho, é o caralho!

(Letra: Rubinho Jacobina, Video: YouTube - ShowLivre)

Fita Bruta (Hits do Underground)